Da Redação, com Rádio Bandeirantes
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Um ano depois da condenação dos pais pela morte da menina Isabella, os filhos de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá levam uma vida tranquila. O advogado das crianças revelou à reportagem da Rádio Bandeirantes a rotina delas, que são criadas pelos avós desde a condenação dos pais.
Os meninos também visitam, esporadicamente, o pai e a mãe, que estão presos nas penitenciárias de Tremembé, no interior de São Paulo. O casal aguarda o julgamento do recurso que pede redução das penas impostas pelo crime. Segundo decidiram os jurados, ambos mataram e jogaram a garota de seis anos pela janela do apartamento em que moravam na zona norte.
O caso chocou o país e, por isso, a leitura da sentença pelo juiz Maurício Fossen foi transmitida ao vivo por emissoras de rádio e televisão. Desde então, os pais de Alexandre e Anna Carolina tiveram de planejar o futuro dos netos.
Pietro, de 5 anos, e Kauã, de 3, já viviam com os avós maternos desde a época do crime, ocorrido em março de 2008. Por causa da prisão preventiva dos acusados, a guarda passou a ser da família de Jatobá. Porém, nunca foi registrado conflito entre os avós, uma vez que os meninos visitavam com frequência os Nardoni.
O advogado que cuida dos interesses dos filhos do casal, Ricardo Martins, afirma que a vida deles é igual à de qualquer criança que não tem os pais por perto.
O principal defensor dos condenados pela morte de Isabella não quis conceder entrevista sobre o assunto. O motivo alegado por Roberto Podval para o silêncio foi o de respeito às famílias dos clientes.
A reportagem da Rádio Bandeirantes teve acesso ao recurso impetrado pelos advogados. A equipe de defesa, que negava a autoria do crime no plenário do júri popular, agora pede reduções das penas aplicadas. A peça deve ser julgada, no mês que vem, pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
No entanto, o promotor do caso, Francisco Cembranelli, explica que a decisão do juiz de primeiro grau deve ser mantida. Integrantes das famílias Nardoni e Jatobá também foram procurados, mas não quiseram falar.
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