Por 5 anos, jornalista fez investigação paralela à das autoridades paulistas
https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/03/livro-aponta-uma-serie-de-falhas-na-apuracao-oficial-do-caso-isabella.shtml
Em busca da verdade real, para que seja feita justiça! Comunidade relacionada no orkut: Quem matou Isabela Nardoni? http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=48618053
Foto: André Stefano/Divulgação. |
Digite na pesquisa do Google: LAUDO RECONSTITUEM ULTIMOS MOMENTOS DE ISABELLA.
Ou acesse: http://www.youtube.com/watch?v=VaSqAHG6Aho
Degravação de parte da reportagem de Mauricio Ferraz:
“Para chegar ao resultado da reconstituição, os peritos cruzaram informações do laudo necroscópico, de depoimentos de testemunhas, e de um levantamento detalhado do local do crime.
Foram dois meses de trabalho, uma das conclusões, foi à cronometragem do tempo na versão do casal, pra isso, os peritos fizeram a seguinte conta, primeiro, marcaram no relógio o tempo que Alexandre Nardoni teria gasto para tirar Isabella do carro, e deixá-la no apartamento, 6 minutos e 54 segundos.
Depois, fizeram a segunda parte, quando ele volta pra garagem e vai ao apartamento com a família, são mais 6 minutos e 04 segundos. Ate agora, já foram 12 minutos e 58 segundos.
O tempo gasto no elevador foi somado separadamente, os peritos consideraram que o elevador já estivesse no subsolo quando a família chegou, e no sexto andar nas duas vezes em que foi usado por Alexandre.
Do subsolo ao sexto andar, 1 minuto e 2 segundos, o mesmo tempo pra descer e voltar ao apartamento, e 52 segundos, do sexto andar ao térreo, somando tudo, o casal gastaria 16 minutos e 56 segundos, mas entre a chegada do casal e a queda da menina, se passaram apenas, 12 minutos e 26 segundos.
Os peritos também chegaram à conclusão, que se realmente houvesse uma terceira pessoa, ela teria apenas 1 minuto e 55 segundos, para guardar os objetos usados pra cortar a rede, limpar as manchas de sangue, lavar a fralda, trancar a porta, e sair sem deixar qualquer tipo de vestígio.
Amigo, acompanhe meu raciocínio, se o carro foi desligado às 23h36m11s e a queda conforme os cálculos dos peritos foi 12m26s após a chegada da família, portanto, a queda foi precisamente às 23h48m37s, como isso é possível?
Como é possível afirmar que a queda foi exatamente às 23h48m37s, se não existe nenhum registro eletrônico para tanto?
O promotor fez questão de responder no julgamento essa duvida!
“Não há gravação da cena! Não é exigido pela lei brasileira. Não importa se foi com chave, anel.”
Já que a lei brasileira não exige gravação para comprovar a agressão, é obvio que também não seria exigida alguma gravação para comprovar o horário da queda, restando dizer, que o que vale é a conclusão da pericia!
Alexandre Nardoni, naquela noite dos fatos, fez resumidamente o seguinte relato em seu depoimento.
Que chegou com a família, levou a filha, deixou no apartamento, desceu para buscar o restante da família, subiu, e ao retornar novamente para o apartamento, deparou com a tragédia, por fim, desceu a caminho do gramado no térreo.
Transformando essa versão em uma linha do tempo, ficaria assim:
GARAGEM + ELEVADOR + APARTAMENTO + ELEVADOR + GARAGEM + ELEVADOR + APARTAMENTO + ELEVADOR + TERREO.
Ao fazer esse relato, Alexandre fornece um tempo para partes deste acontecido, conforme esta em seu depoimento:
“que permaneceu no interior do apartamento cinco minutos e que no intervalo de descer e subir, acredita que passaram-se uns quatro minutos”
Por outro lado, os peritos já tinham o horário exato que o carro foi desligado, e também os horários dos telefonemas dos moradores pedindo socorro.
Carro = 23h36m11s
Antonio Lucio (1º andar) = 23h49m59s
Jose Carlos (3º andar) = 23h50m01s
Acontece que, existe uma diferença importante entre as duas ligações efetuadas pelos moradores.
O Sr Antonio Lucio somente faz essa ligação porque foi informado pelo porteiro Valdomiro, sobre a queda de uma criança.
Enquanto que o Sr Jose Carlos, não foi informado por ninguém sobre a queda, e mesmo assim, a sua ligação tem INICIO apenas DOIS SEGUNDOS após o inicio da ligação do Sr Antonio Lucio.
23h50m01s – 23h49m59s = 2 segundos
A lógica diz que, se ligou, é porque viu, se viu, é porque ouviu, se ouviu, é porque alguém falou que ela caiu.
Sendo assim, essa ligação passa a ter muita importância, igual ou maior, que a ligação do morador do 1º andar.
Portanto, fica claro para os peritos e policia, que a queda esta entre o carro desligado, e a ligação do Sr Jose Carlos.
Acontece que, tanto para os peritos quanto para policia, o casal estava mentindo em sua versão do ocorrido, e que na verdade após defenestrar sua filha, Alexandre desce para o térreo do edifício.
Para isso, seria necessário calcular a principio, o tempo que Alexandre levaria para descer de elevador, do 6º andar ao térreo, esse tempo cronometrado foi de 52 SEGUNDOS.
Portanto, a queda somente poderia ser 52 SEGUNDOS a menos, que o tempo da diferença entre o carro desligado ate a ligação do Sr Jose Carlos.
23h36m11s (-) 23h50m01s = 13m50s
13m50s – 52 segundos = 12m58s
Para os peritos, a queda seria exatamente, 12m58s após o carro ser desligado:
23h36m11s + 12m58s = 23h49m09s
Ao chegar nessa definição, que a queda teria ocorrido por volta das 23h49m, confrontaram esses tempos com a versão do casal.
Nessa versão, o casal precisaria de 3 trajetos de elevador, para chegar ao apartamento e deparar com a tragédia.
Somando isto ao tempo que o próprio Alexandre já teria relatado em seu depoimento, chegaram a um resultado.
Ao confrontar a versão com o tempo, deparam com uma verdade.
23hs36m11s + elevador + 5 min. + elevador + 4 min. + elevador = apartamento.
23hs36m11s + 5min. + 4min. = 23hs45m11s
23hs45m11s – 23hs49m09s (queda) = 3m58s
3m58s dividido por 3 trajetos = (+-) 1m20s para cada percurso de elevador.
(É desta forma que nasceu o tempo mínimo de 52 segundos e o tempo maximo de 1m20s para o trajeto do elevador)
Quando, policia e os peritos chegaram a concluir que era verdadeiro o depoimento de Alexandre, jeito foi incluir essa diferença de tempo na versão do casal, para validar a versão dos peritos e policia:
5 minutos + 4 minutos + 3m58s = 12m58s
Portanto, na versão do casal não poderia ser mais, 5 minutos para a primeira parte, e 4 minutos para a segunda parte, totalizando 9 minutos para as duas partes da versão, e sim, 12 minutos e 58 segundos, deveriam ser gastos nestas duas partes.
Como dividir esse tempo em duas partes, já que os 4(quatro) trajetos de elevador, 3(três), seria entre garagem x 6º andar x garagem, e 1(um), seria do 6º andar para o térreo?
Como já tinham cronometrado o tempo de 52 segundos do 6º andar para o térreo, o restante teria que ser dividido em 3 trajetos.
3m58s – 52s = 3m06s
3m06s : 3 = 1m02s
A partir do momento que foi calculado o tempo para os 4(quatro) trajetos de elevador:
1m02s + 1m02s + 1m02s + 52seg
Esses quatro tempos do elevador deveriam ser incorporados com os tempos de Alexandre (5min + 4min), e divididos em duas partes, para que ficasse provado que o casal na sua versão estaria mentindo.
1m02s + 1m02s + 1m02s + 52seg + 5min + 4min = 12m58s
Acontece que, essa divisão deveria ser homogenia, pois um detalhe importante no depoimento de uma testemunha poderia ser base para o contraditório.
Depoimento do Sr Antonio Lucio
(...) ouviu gritos ao longe de criança, dizendo três vezes seguida, “papai, papai, papai ... pára... pára” passados alguns minutos, cerca de cinco aproximadamente, não sabendo realmente precisar esse tempo, ouviu um estrondo (...)
Portanto, a divisão das duas partes para a versão de Alexandre, passou a ser:
(1ª PARTE) 1m02s + 52seg + 5min = 6m54s
(2ª PARTE) 1m02s + 1m02s + 4min = 6m04s
23h49m09s (queda) – 5 minutos = 23h44m09s (gritos)
USANDO A PRIMEIRA PARTE NA EQUAÇÃO
23h36m11s (carro) + 1m02s (elevador) + 6m54s (1ª parte) = 23h44m07s.
USANDO A SEGUNDA PARTE NA EQUAÇÃO
23h49m09s (queda) – 6m04s (2ª parte) + 1m02s (elevador) = 23h44m07s.
Simplificando, a versão do pai não poderia ser verdadeira, pois ele estaria dentro do apartamento às 23h44m07s, ou seja, a DOIS SEGUNDOS do horário dos GRITOS (23h44m09s). Portanto, o pai seria o assassino e Anna Jatoba, depois que chegasse ao apartamento, passaria a ser cúmplice do marido!
Por outro lado, os peritos provariam que essa nova hipótese, também não seria verdadeira, pois, o casal já estaria dentro do apartamento às 23h44m07s, usando a segunda parte dos cálculos como prova que os dois já estariam dentro do apartamento. Não dando margem alguma para duvidas!
Mas, mesmo que houvesse o contraditório, por mais que fosse uma diferença de 2 SEGUNDOS para os GRITOS.
Isto restou provado, conforme os cálculos ser impossível, daí, é que surge o tempo para essa terceira pessoa.
Entre (23h44m07 e 23h44m09s), somente existiria uma única hipótese de Alexandre já estar dentro do elevador, EXATAMENTE 23h44m08s.
Ou seja, 1 SEGUNDO.
Portanto, dos quatro tempos de elevador, dois seriam eliminados por lógica, caso houvesse uma terceira pessoa:
1m02s + 1m02s + 1m02s + 52s = 3m58m
Fazendo surgir esse “tempo” para a terceira pessoa:
3m58s – (1m02s + 1m02s) = 1m54s
Esse tempo calculado de 1m54s, somado ao “espaço temporal” entre a saída e os gritos (1 SEGUNDO) = 1m55s. (tempo estipulado para a terceira pessoa)
Portanto, já que a primeira e a segunda parte na versão de Alexandre (5m + 4m), viraram (6m54s e 6m04s), faltaria montar o restante da “versão” de Alexandre, para isso foi usado novamente os mesmo horários dos quatro trajetos de elevador:
1m02 + 6m54s + 1m02s + 1m02s + 6m04s + 52s = surgindo assim o tempo na cronometragem dos peritos para a versão de Alexandre, 16 minutos e 56 segundos.
Caso fosse levado ao contraditório, apresentando a versão verdadeira de Alexandre somada aos tempos do elevador, pergunto.
Iria levar a qual interpretação essa versão?
1m02s + 5 minutos + 1m02s + 4 minutos + 1m02s = 12 minutos e 26 segundos.
Acontece, que os próprios peritos disseram que esse foi o horário exato da queda de Isabella Nardoni, em 29 de março de 2008:
23h36m11s + 12m26s = 23h48m37s.
Finalizando, os 12 minutos e 26 segundos, que sempre a policia e peritos disseram ser o resultado de uma reconstituição, nunca foi uma verdade.
Esse tempo sempre pertenceu à versão verdadeira de Alexandre, e esses irresponsáveis por não conseguirem provar a culpa do casal, fazendo uso da má fé, fez com que todos, absolutamente todos, passassem a acreditar ser o tempo da queda de Isabella Nardoni, em 29 de março de 2008.
Amgineo Lebabederrot